Filosofixel
Tudo não passa de uma mentira! Toda a realidade é uma ilusão, uma cópia de algo muitíssimo mais belo e perfeito.
Curioso pra saber o porquê? Te apresento a teoria platônica.
As almas humanas caíram nos corpos em que estão por acidente; lá, onde a alma antes residia, existem as ideias. Essas ideias são fôrmas.
Curioso pra saber o porquê? Te apresento a teoria platônica.
As almas humanas caíram nos corpos em que estão por acidente; lá, onde a alma antes residia, existem as ideias. Essas ideias são fôrmas.
Veja bem @ leitor(a): no mundo em que vivemos podemos apenas lidar com as aparências físicas das coisas. Esse "plano material" é totalmente imperfeito e apenas é capaz de nos remeter a uma pequena lembrança daquilo que vimos no mundo das ideias, antes de estarmos em nossos corpos. Quando se vê uma xícara, por exemplo, o que é possível ver realmente? "Apenas uma cópia não tão útil, não tão bela, e cheia de falhas, da ideia de xícara", diria Platão. A ideia de xícara é fôrma, pois é a ela que recorremos sempre que vimos uma xícara no mundo físico*.
Okay, mas... se tudo o que podemos ver são lembranças, o que acontece quando vimos algo pela primeira vez?
Nos lembramos!
Sim! Nos lembramos de tudo o que conhecíamos no outro mundo, e essa é uma importante parte da teoria platônica: a reminiscência. É através de lembranças que contemplamos um curtíssimo pedaço do que vimos no mundo das ideias. Platão estabeleceu ainda um mito sobre essas ideias.
O mito da caverna
No mito da caverna, Platão conta que os seres humanos vivem dentro de uma caverna, virados para a parede. O sol entra por trás, por uma fresta, refletindo como sombras na parede da caverna tudo aquilo que está no mundo externo, e tudo o que os seres humanos enxergam, a vida toda, são sombras de uma realidade exterior muito mais bonita, sombras de uma grama verde e viva.
Quando um dos indivíduos consegue sair da caverna e contempla o mundo, volta e se une a seu grupo novamente, com a esperança de contar-lhes sua descoberta, para que todos possam desfrutar daquela realidade. Seus concidadãos, no entanto, acreditam que ele ficou louco, e o matam.
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